O caso “mulher do padre”, que ficou conhecido após um pároco ser flagrado com a noiva de um fiel na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nova Maringá, no Mato Grosso, vem ganhando novos desdobramentos. Imagens registradas em um domingo, no dia 12, viralizaram nas redes sociais e na pequena cidade de pouco mais de cinco mil habitantes.

O caso passou a ser investigado pela Polícia Civil e pela Diocese de Diamantino, responsável pela paróquia.
Como está a situação do padre?
Após a repercussão, o padre Luciano Braga Simplício foi afastado de suas funções na paróquia por determinação da Diocese, que anunciou a abertura de um processo canônico para apurar sua conduta. Em nota, a instituição afirmou que “todas as medidas previstas pelo direito eclesiástico estão sendo tomadas” e pediu “compreensão e oração da comunidade”.
Enquanto o processo segue em sigilo, as celebrações da Paróquia Nossa Senhora Aparecida passaram a ser conduzidas por um padre de 76 anos, ordenado em 2011. A escolha de um sacerdote mais experiente foi interpretada como uma tentativa da Diocese de restaurar a confiança e reduzir a tensão entre os fiéis.
A paróquia também desativou as redes sociais e suspendeu temporariamente atividades ligadas à catequese e à pastoral da juventude, até que a rotina religiosa seja restabelecida.
Mulher do padre? O que aconteceu com a noiva?
A jovem de 21 anos, que atuava como acólita nas missas, tem evitado aparições públicas e não pretende se pronunciar. Segundo pessoas próximas a ela à revista Veja, ela está abalada emocionalmente com a exposição e entrou na Justiça para impedir a divulgação de novas imagens.
O caso ganhou novos desdobramentos após a Polícia Civil cumprir quatro mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas suspeitas de gravar e compartilhar o vídeo.
Entre os investigados estão o ex-sogro da jovem, dois amigos do casal e a esposa de um deles. As autoridades afirmam que o inquérito corre sob sigilo.
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