A norte-americana Demetra Street entrou com um processo contra a funerária responsável pelo serviço de funeral de seu marido, Ivan Street, de 67 anos, em Baltimore, nos Estados Unidos. Isso porque, após realizar o funeral de Ivan, Demetra descobriu que a urna que deveria conter as cinzas do falecido marido, estava, na verdade, vazia. E o pior: o corpo de Ivan nem chegou a ser cremado, pois foi enterrado por outra mulher, que também afirmou ser viúva do homem.
A cerimônia de despedida feita por Demetra reuniu dezenas de pessoas ao redor de uma urna e, bastante emocionada, ela chegou a cantar uma música, “His Eye Is on the Sparrow”, em homenagem ao marido. No entanto, ela começou a desconfiar de que havia algo errado após pedir para ver as cinzas do marido e ser impedida por um funcionário da casa funerária.
Logo depois, descobriu que Ivan não havia sido cremado, mas enterrado por outra mulher, que também se diz viúva dele, três dias antes. As duas cerimônias foram, inclusive, realizadas pela mesma funerária.
No processo, Demetra alega que a Wylie Funeral Homes realizou deliberadamente dois funerais para Ivan Street e embolsou pagamentos pelos dois serviços, e pede indenização de US$ 8,5 milhões, o equivalente a R$ 46 milhões.
“É uma situação muito triste. Já é difícil perder um ente querido”, disse o advogado de Street, Alex Coffin, ao The Washington Post.
O presidente da funerária, Brandon Wylie, disse ao Baltimore Sun que nega as alegações de Demetra:
“Devido às restrições impostas por nossos requisitos de confidencialidade e à existência de litígios pendentes, não temos a liberdade de divulgar todas as informações relevantes a este assunto. No entanto, negamos veementemente as reivindicações apresentadas pela Sra. Street e afirmamos que a questão subjacente foi tratada com a maior sensibilidade para com os entes queridos do falecido.”