
Mulher foi presa suspeita de comandar morte cruel do ex-namorado
Nas imagens, Andreia segue o ritmo do funk. Dança, se diverte com amigos. O registro é feito momentos depois de uma morte cruel – ela é a principal suspeita de matar o ex-namorado Edivaldo Dias, de 37 anos.
No dia 13 de outubro, às 5h, Edivaldo recebe uma ligação, diz pro pai que vai prestar um serviço sai de casa e desaparece. A família se desespera, busca pistas do paradeiro do rapaz, mas não encontra e avisa a polícia.
Morte cruel: homem encontrado em partes
Três dias depois um corpo foi encontrado em local de difícil acesso por uma testemunha e ele só foi reconhecido pelas impressões digitais, corpo encontrado em partes, em dias diferentes.
Durante a investigação, relatos apontam para um crime passional e uma mulher, como principal suspeita. É Andreia, com quem Edivaldo teve um relacionamento amoroso. Mesmo com a prisão decretada, ela aproveita as brechas da lei para fugir do estado durante o período eleitoral.

Suspeita falou com a RICTV
Sem mostrar o rosto, Andreia falou com na reportagem e se defende, nega qualquer envolvimento com a morte do pedreiro.
“Eu não tenho nada a ver com isso, que eu jamais faria uma coisa dessa!”, alega. A mulher ainda fala sobre como a vítima deveria pagar pelo que fez. “Eu não tô feliz com essa situação, de jeito nenhum. Eu queria que ele fosse preso para pagar o que ele fez com muita gente”, completa a mulher.
As declarações de Andreia são chocantes. Em um trecho, durante entrevista, a mulher mostra o ódio: “ele tinha que pagar pelo o que ele fez na cadeia, não no cemitério. Morrer é muito fácil, se livrar dos problemas morrendo”, disse.
Uma testemunha mantida em sigilo revela ao delegado que Andreia ofereceu R$ 5 mil para matar o namorado, mas ele não aceitou.
Histórico misterioso
Esse não é o primeiro namorado de Andréia morto de forma cruel. No ano passado, o ex da suspeita foi morto misteriosamente com um tiro no rosto. Andréia também é suspeita desse outro assassinato, o que deu o nome a operação.
A quebra de sigilo telefônico de Andreia ajuda a polícia a encontrar pistas. Em uma mensagem de áudio do celular da suspeita, apreendido pela polícia, a advogada de defesa orienta a cliente a continuar escondida.
A Polícia encontrou Andreia em um hotel oem uma cidadezinha do estado de Santa Catarina. No caminho até a delegacia, Andréia chega a oferecer R$ 5 mil em dinheiro aos investigadores para não ser presa.
Ao chegar à delegacia, Andreia decidiu dobrar a oferta e ofereceu R$ 10 mil ao delegado para saltá-la – foi presa em flagrantes por corrupção ativa.
Andréia e jean, considerado co-autor do crime, ficaram em silêncio.
Assista à reportagem completa sobre o caso envolvendo a morte cruel: