A tarde de quinta-feira foi marcada por uma série de protestos em Cascavel. O Dia Nacional de Luta acontece em todo o Brasil, organizado pelas centrais sindicais. Os manifestantes pedem melhorias na administração do país.

No município, os beneficiários do INSS precisaram aguardar do lado de fora da agência. Os funcionários paralisaram os serviços das 7h às 9h, causando atraso nos atendimentos.

Na Receita Federal os auditores e analistas também apresentaram a campanha “Imposto Justo”, em que pedem garantias na reforma tributária. Os manifestantes convidam toda a comunidade para participar do abaixo-assinado no site: www.impostojusto.org.br.

Também no campus da Unioeste em Cascavel, professores e servidores técnicos reivindicaram a contratação dos aprovados em concurso público. Atualmente há 300 funcionários a menos do que o necessário.

Nos postos de pedágio, trabalhadores sem-terra liberaram os motoristas do pagamento da tarifa. Cancelas ficaram abertas e motoristas aprovaram o protesto.

Em outro ponto, cerca de 150 manifestantes cobravam agilidade para distribuição de terras do Paraná. A polícia acompanhou a manifestação sem intervir.

Às 18h trabalhadores de vários sindicatos se reunirão no Terminal Urbano Leste da cidade em um ato público pelo Dia Nacional da Luta.

Em Foz do Iguaçu, 30 funcionários da previdência paralisaram os trabalhos por cerca de duas horas nesta quinta-feira. Carteiros também se mobilizaram em frente à unidade que distribui correspondências. Eletricistas estão parados há três semanas. Em Furnas os trabalhadores se juntaram a outros 27 funcionários das cinco empresas que fazem parte do setor elétrico brasileiro.

Todos reivindicam melhores condições de trabalho e reajuste salarial devido às perdas com a inflação.