Curitiba - Com participantes de 23 estados brasileiros, do Distrito Federal e de 14 países, a 43ª Oficina de Música de Curitiba alcança um recorde histórico em 2026 e consolida seu perfil internacional. Nesta edição, o evento reúne 1.600 alunos matriculados, um crescimento expressivo de 42% em relação ao ano anterior.

Para a organização, o aumento expressivo na procura reflete a consolidação da Oficina como um dos mais relevantes eventos de formação musical do país.
“A Oficina de Música de Curitiba é reconhecida tanto pela excelência de seus professores quanto pela diversidade e abrangência de sua programação pedagógica, que atende desde estudantes em formação até músicos profissionais”, destaca Janete
Alcance nacional da 43ª Oficina de Música de Curitiba
A edição de 2026 reúne alunos de 23 estados brasileiros e do Distrito Federal. O Paraná lidera o número de participantes, com 849 alunos, seguido por São Paulo, com 359 inscritos. Estados como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais também apresentam forte representatividade.
Juntos, esses estados concentram 87% do total de alunos inscritos, evidenciando a força da Oficina especialmente nas regiões Sul e Sudeste, sem deixar de atrair participantes de todas as demais regiões do país.
Pela terceira vez na Oficina, Cássio Pereira, aluno de canto da área de Música Antiga e residente em São Paulo, acredita que o evento vai além do aprendizado em sala de aula e se consolida como um espaço de visibilidade e conexão artística.
“O que me faz sempre retornar é essa união do Brasil inteiro. A música antiga se conecta com outros estados e também com outros países, o que nos permite entender se o estudo que estamos fazendo durante o ano está em diálogo com o que acontece no mundo todo”, destaca.
Segundo ele, a cidade se transforma em uma verdadeira vitrine durante o evento.
“Todos que participam acabam se apresentando, assistindo aos concertos e sendo vistos. É uma vitrine do nosso trabalho, não apenas um espaço de aprendizado”, completa Cássio.
Esse sentimento também é compartilhado por curitibanos como o violinista Pedro Henrique Vieira, de 18 anos.
“Acho que todo ano da minha vida vou fazer a Oficina, ainda mais por acontecer em Curitiba. É incrível. Além da técnica, são muitos concertos, professores fazendo música de um nível que, muitas vezes, a gente só consegue ver pela internet”, afirma.
Oficina de Música de Curitiba atrai alunos internacionais
A dimensão internacional da Oficina de Música de Curitiba se fortalece nesta edição. Em 2026, o evento conta com 54 alunos estrangeiros confirmados, vindos de 14 países, reforçando seu papel como espaço de intercâmbio cultural e artístico.
A maior delegação internacional é da Argentina, com 19 estudantes, seguida pelo Paraguai, com 12, e pelo Uruguai, com 4 alunos. Também participam estudantes do Chile e da França (3), de Honduras (3), da Bolívia e do Peru (2), além de alunos residentes na Armênia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, México e Suécia.
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