
Categorias querem mobilizar o governo estadual para nova rodada de negociações
O transporte coletivo aderiu greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira (16). Mas, apesar disso, os ônibus estão circulando na capital paranaense, já que o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus (Sindimoc) afirma estar respeitando a decisão determinada pela Justiça de frota mínima de 50% nos horários de pico (5h às 9h) e 40% nos demais horários. Durante toda a manhã de quarta-feira (15), nenhum ônibus saiu da garagem. O serviço voltou a funcionar parcialmente a partir das 17h.
A Urbs (Urbanização Curitiba) divulgou uma tabela com as linhas, horários e a quantidade de ônibus que o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) deve colocar em circulação a partir da notificação da decisão judicial. Clique aqui e veja a tabela.
Anderson Teixeira, presidente do Sindimoc, explicou que a negociação sobre o impasse do reajuste salarial está acontecendo há pelo menos 50 dias. “Até agora não houve uma proposta plausível por parte das empresas. A categoria está mobilizada e vamos ficar parados o tempo que for necessário.”
Ainda na manhã de hoje, o Sindimoc irá protocolar uma decisão para pedir a redução da multa e da circulação de frota mínima. “Entendemos que 50% não faz pressão, principalmente para a Urbs, Comec e o Sindicato Patronal” finaliza Teixeira.
Educação
Professores da rede municipal e estadual de ensino também aderiram, na quarta-feira, o Dia Nacional da Paralisação e estenderam a greve a partir da manhã de hoje por tempo indeterminado.
A categoria reivindica o aumento da hora-atividade e a não punição aos professores que tiveram afastamentos legais em 2016. Negociações foram discutidas, mas os representantes do governo estadual se negaram a rever as medidas propostas.
O chefe da Casa Civil, Valdir Rossonii, confirmou na tarde desta quarta-feira (15) que os dias parados irão ser descontados dos servidores públicos que mantiverem a greve.