
A área atingida pelo fogo, de acordo com o IAP, é de aproximadamente 50 hectares
Militares do 2° Grupamento de Bombeiros da região dos Campos Gerais do Paraná estão mobilizados na tentativa de controlar um incêndio no Parque Estadual de Vila Velha. De acordo com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), o fogo teria se alastrado acidentalmente durante uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) durante esta segunda-feira (04).
A pesquisa da UFPR estava em andamento quando as chamas saíram do controle dos pesquisadores, causando o incêndio. O vento teria colaborado para o alastramento do fogo.
Até às 17h desta segunda-feira o trabalho de combate às chamas ainda estava em andamento. A área atingida pelo fogo, de acordo com o IAP, é de aproximadamente 50 hectares.
Leia nota da UFPR sobre o episódio:
Nesta segunda-feira, 4 de setembro, uma equipe de nove pesquisadores da UFPR, entre graduandos e pós-graduandos, liderada pelo professor Alexandre França Tetto, do Departamento de Ciências Florestais, fazia uma atividade de queima controlada de parcelas da vegetação do Parque Estadual de Vila Velha quando uma rajada de vento inesperada fez com que o fogo se espalhasse para além da área controlada, iniciando um incêndio florestal. A atividade era acompanhada pela equipe do parque e possui licenciamento no Instituto Ambiental no Paraná.
Imediatamente a equipe tomou todas as medidas possíveis para combater o incêndio, acionando o Corpo de Bombeiros e ajudando no controle das chamas, junto à equipe do parque que acompanhava a atividade.
Tetto, que continua no local com a equipe, informou que o incêndio está sob controle e que a previsão é que ainda hoje o fogo esteja totalmente apagado.
Atividades com queima controlada são comuns no parque e servem para controle de espécies exóticas e para a diminuição de risco de incêndio de grandes proporções.
Sobre a pesquisa:
O trabalho de campo faz parte de uma pesquisa de doutorado orientada por Tetto, e que estuda os efeitos de queimadas em unidades de conservação que tenham a vegetação influenciada pelo fogo, caso do Parque Estadual de Vila Velha. De acordo com o professor, compreender a dinâmica dos incêndios em locais com vegetação do mesmo tipo é importante para garantir a preservação.