O novo Plano de Carreira do Profissional do Magistério Municipal de Curitiba teve a adesão de 12.742 profissionais da área, o que corresponde a 99,48% do quadro. A migração era opcional, mas as vantagens oferecidas pelo novo plano fizeram com que apenas 66 profissionais (0,52%) decidissem permanecer no plano antigo. O plano – cuja implantação era um compromisso do plano de governo do prefeito Gustavo Fruet – reestrutura as carreiras, corrige distorções antigas e garante efetiva valorização salarial de todos os profissionais da área.

O processo de adesão ao novo plano foi tranquilo. Os profissionais tiveram prazo e orientações adequadas para analisar as alternativas, fazer projeções e escolher com segurança o melhor regime para reger sua carreira. Uma das principais características do plano é reconhecer e valorizar o tempo de serviço e a trajetória individual de cada servidor.

Para a secretária municipal de Recursos Humanos, Meroujy Giacomassi Cavet, o alto índice de adesão comprova as qualidades do novo plano de carreira do magistério. “Foi um processo inédito na Prefeitura, que envolveu a gestão municipal, os servidores e o sindicato da categoria, num diálogo efetivo e transparente”, afirma. De acordo com a secretária, um dos desafios da administração na implantação do plano de carreira foi transformar o diálogo sempre presente entre administração e representantes dos servidores em realizações: “Isso foi materializado com este plano”.

A implantação do plano de careira do magistério municipal acontecerá ao longo de 24 meses, mas os ganhos financeiro já começaram a acontecer e seguirão ao longo deste período para todos os servidores. São ganhos que podem superar os 60%, dependendo do tempo e da trajetória do profissional na carreira. Os primeiros reflexos positivos começaram a ser percebidos em abril, quando foram pagos valores relativos a ajustes feitos para compensar as distorções ocorridas em planos de carreira anteriores.

Nessa primeira etapa, todos os professores receberam ao menos uma referência, equivalente a 2,1% do salário. Em julho, todos servidores que optaram pelo novo plano receberão nova referência. Em outubro de 2015, será paga metade do quantitativo de referências restantes a receber até a passagem para a nova tabela salarial; e em julho de 2016, a outra metade.