Há dois dias presidiários da Delegacia da Polícia Civil de Palotina estão em greve de fome. Os detentos reivindicam a contratação de carcerários para o local.
Sem os profissionais, não há como os familiares e amigos entregarem alimentos aos detentos. Na carceragem estão detidos 60 presos e não há nenhum agente.
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As únicas duas refeições servidas na delegacia são no horário do almoço e janta. A marmita contém uma pequena porção de carne, polenta e arroz.
O Ministério Público moveu uma ação civil contra o Governo do Paraná pedindo a nomeação de agentes para a cidade. De acordo com o delegado Walmir Rohod, os presidiários encontraram somente essa forma de chamar a atenção das autoridades. O delegado teme que os presos sofram consequências nutricionais em razão da greve de fome.
