OPINIÃO RIC é um espaço no qual o Grupo expressa seus pontos de vista sobre temas relevantes ao estado e ao país. A RIC acredita que este posicionamento reforça sua missão, que é a de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do Paraná. O Editorial é apresentado às quartas-feiras por Alessandra Consoli no RIC Notícias, sendo reproduzido nos demais veículos do Grupo.
O Editorial desta semana trata da propaganda eleitoral e das irregularidades com cavaletes nas ruas.
Menos mal que vai acabar
Os casos de violência relacionados a pessoas que controlam a instalação de cavaletes de propaganda eleitoral em Curitiba são a face mais grave, porque se trata de violência física injustificável sob qualquer aspecto, de um problema que se repete a cada campanha eleitoral.
Menos mal que a propaganda com os cavaletes em vias públicas será proibida a partir da próxima eleição, em 2016.
São peças que emporcalham a cidade, prejudicam o trânsito e não agregam nada ao debate público em torno das candidaturas.
A apreensão recorde que a Justiça Eleitoral fez de cavaletes de propaganda irregulares nestas eleições é emblemática da irresponsabilidade de muitos candidatos.
O raciocínio é direto: se durante a tentativa de assumir ou reassumir um cargo público o candidato descumpre a lei, o que esperar depois de eleito?
Esse tipo de comportamento vem causando revolta na população e contribui – e muito – com a insatisfação que vem sendo demonstrada com a classe política.
Não é para menos.
Precisamos todos de BONS EXEMPLOS. Não de práticas que apontam para o vale-tudo eleitoral.
Que os políticos precisam melhorar seu comportamento, todos sabemos – e faz tempo.
Também sabemos que, sem pressão da opinião pública, a resistência a mudanças costuma ser grande.
Felizmente, numa democracia nenhuma pressão funciona melhor do poder de decidir quem vai nos representar… E isso está na mão de cada um de nós!
Clique aqui e veja com encaminhar uma denúncia de irregularidade.
Clique aqui e acesse a lista do TRE com os locais e quem fez propaganda irregular.
Veja o Editorial veiculado no RIC Notícias.