Greve do transporte coletivo completou sete dias nesta terça (21) (Foto: Maurilio Chelli/SCMS)

Sindimoc inicialmente aceitou oferta de reajuste salarial de 6%, mas após impasse sobre o vale voltou atrás e também a recusou

A atual greve de ônibus, que já dura uma semana em Curitiba, continuará.

Na audiência que está sendo realizada no TRT desde as 14h30m desta terça (21), o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) ofereceu uma proposta de reajuste de 6% no salário e no vale-alimentação dos motoristas e cobradores de Curitiba e Região Metropolitana. 

Foi oferecido também pagamento de um abono no valor de R$ 400 aos trabalhadores e o não desconto de valores daqueles que paralisaram durante a greve.

Os motoristas e cobradores aceitaram a proposta relativa ao salário, mas não relativa ao vale-alimentação.

O vale passaria dos atuais R$ 500 para R$ 530. O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) pede R$ 630. Para que as partes chegassem a um acordo, a desembargadora Marlene Suguimatsu sugeriu o valor de R$ 575, que o Setransp disse não poder pagar.

Em meio ao impasse, o Sindimoc disse não aceitar mais os 6% de reajuste no salário, voltando para os 10% que vinham pedindo.

Embora a greve continue, Suguimatsu determinou que a frota mínima aumente para 80% nos horários de pico (de 5h até 9h e de 17h até 20h) e 60% no restante do tempo. Até agora, esses percentuais eram de 50% e 40%, respectivamente.