Funcionários da Universidade Estadual de Maringá (UEM) realizaram na manhã desta terça-feira (7) manifestação em frente ao Hospital Universitário (HU). Eles questionam o aumento da jornada de trabalho e reivindicam melhorias na infraestrutura do hospital, bem como a contratação de mais funcionários.

Durante a assembleia de segunda-feira (6), servidores da UEM aprovaram indicativo de greve. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Eder Rossato, a categoria pode entrar em greve a qualquer momento se as reivindicações não forem atendidas.

No HU de Londrina, a greve já começou. Nos hospitais das duas cidades, os profissionais questionam a ordem do Governo, que exige o cumprimento de 40h semanais. O problema é que alguns profissionais foram contratados para cumprir carga horária até 50% menor.

Em nota, o Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alipio Leal, afirma que o Governo do Estado está estudando a possibilidade de alteração ou regulamentação de cargas horárias diferenciadas. Ele também pede para que os servidores evitem a greve para evitar graves prejuízos à sociedade.