
Uma nova reunião entre os sindicatos de empresas de transporte coletivo e funcionários está marcada para esta terça-feira (21)
O sexto dia da greve do transporte coletivo começou nesta segunda-feira (20) com 45% da frota funcionando, segundo a Urbanização de Curitiba S/A (URBS). O número está abaixo da determinação judicial, que determinou que 50% dos ônibus estejam nas ruas nos horários de maior demanda da população (5h às 9h e das 17h às 20h) e 40% no período de menor movimento.
Já na região Metropolitana, o número de coletivos no horário de pico da manhã foi de 50% dos ônibus circulando, segundo a Coordenação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba. A multa para o descumprimento da determinação judicial é de R$ 100 mil por hora.
Ainda segundo a URBS, 17 estações-tubo ficaram sem cobradores no início desta segunda. Mas, por volta das 7h30, todos os trabalhadores estavam em seus locais. Na última sexta-feira (17), a audiência no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) terminou sem acordo.
Uma nova reunião entre as partes – o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e RMC (Sindimoc) e o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) – está marcada para esta terça-feira (21).
Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 15% e aumento do vale refeição de R$ 500 para R$ 977. Já o sindicato Patronal oferece 5,43% de aumento nos salários com pagamento retroativo desde 1° de fevereiro, data-base da categoria.
Clique aqui para ver a tabela da Urbs com as linhas, horários e a quantidade de ônibus que o Sindimoc deve colocar em circulação.
Transporte alternativo
Mesmo com a circulação da frota mínima garantida judicialmente, a Urbs mantém os 870 veículos cadastrados para o transporte alternativo na Capital e vai continuar fazendo o transporte de passageiros fora das canaletas dos ônibus. Por enquanto, a Urbs informa que não serão feitos novos cadastramentos.
As lotações credenciadas darão suporte para a população durante a greve e ficam automaticamente descredenciadas a partir da volta total dos ônibus. O preço máximo que pode ser cobrado pelos veículos do transporte alternativo é R$ 6 por passageiro.
Linhas especiais
Durante a greve de ônibus, a Urbs suspendeu o funcionamento da Linha Turismo e do Sistema Integrado do Transporte Especial (SITES), que atende exclusivamente alunos com algum comprometimento mental, físico, auditivo, visual, condutas típicas e múltiplas deficiências. A medida foi tomada para evitar risco no atendimento dos passageiros.
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