O Governo do Paraná deve enfrentar um dia difícil nesta terça-feira (10), segundo dia de greve geral dos professores. No início desta manhã, os agentes penitenciários juntam-se aos trabalhadores da educação no Centro Cívico, em assembleia que decide a entrada da categoria na greve do funcionalismo público do Estado. Além disso, os servidores da saúde também têm manifestações previstas para esta terça em frente à Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), e prometem engrossar o coro dos insatisfeitos com as propostas de Beto Richa.
A expectativa dos sindicatos de servidores estaduais é que mais de 30 mil trabalhadores participem das manifestações desta terça-feira em frente ao Palácio Iguaçu.
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Professores e trabalhadores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e do Hospital Universitário, administrado pela instituição, também estão de braços cruzados no norte do Paraná. Além disso, outras quatro universidades estaduais têm paralisações marcadas para esta semana: Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (Facea).
O governador enfrenta ainda a insatisfação de policiais e bombeiros militares que estão no Litoral do Estado trabalhando na Operação Verão. Com os frequentes atrasos nos pagamentos das diárias para hospedagem e alimentação, a categoria ameaça cruzar os braços durante o carnaval.
O “pacote carnavalesco de maldades”, como vêm sendo chamados os projetos enviados pela gestão estadual à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), tem como objetivo cortar gastos públicos e aumentar a receita. As medidas afetam em cheio alguns direitos dos funcionários públicos.