Guilherme Rivaroli é jornalista e apresentador do Paraná no Ar. Trata dos mais variados assuntos, mas gosta de política e assuntos que mexam com o dia-a-dia das pessoas. É um pela profissão e acredita que, sim, o jornalismo pode ajudar a moldar o mundo.
Greve, ainda!
A secretaria de Educação, Ana Seres, concedeu entrevista em que afirma que os professores, se voltarem semana que às aulas, não terão os dias de maio e junho descontados.
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Sobre as aulas que não deram em abril, a mandatária da educação alega que já foram lançadas na folha de pagamento. Todavia, é uma situação negociável.
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Professores colocaram o não desconto das faltas como condição sine qua non para que tudo se normalize. A situação poderia ter sido resolvida antes. Secretaria, durante reunião com docentes, tentou ligar diversas vezes ao governador e ao presidente da Alep, porém, como não foi atendida, não conseguiu dar uma definição sobre o assunto.
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Deputados, depois dessa negociação com grevistas, retomaram suas forças e poder de decisão diante do governo. Como vai ficar a relação, a partir de agora, só o tempo dirá.
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Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Câmara Federal, admite recuar sobre o assunto que tange a obrigação de aprovação do Congresso para nomeação de presidentes e diretores de alto escalão das estatais. O arrefecimento tem a ver com mais citação do nome dele na Operação Lava-Jato.
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Que acordo de leniência que nada! Empreiteiras envolvidas na maracutaia do desvio da Petrobras querem assumir a culpa pelos desvios e devolver o dinheiro integralmente. Tanto que a negociação saiu da CGU – que não tem autonomia para acordos judiciais – e foi para na AGU. Pedem que as obras continuem e o cancelamento das multas interpostas pelo MPF; este que está irredutível e não aceita conversa nesses termos. Há, também, resistência no governo que ficaria taxado, definitivamente, como complacente com a corrupção. Empresas alegam que ficariam falidas, as obras parariam e milhares de empregados iriam para rua. Eu não duvido que tamanha desfaçatez possa ser endossada! Seria o fim do fim, nem mais o começo.
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E era isso! Sorte e paz! Até segunda!
