Um ciclone atingiu o Rio Grande do Sul (RS) entre o final da noite de quarta-feira (28) e o começo desta quinta-feira (29) deixou muitas famílias desabrigadas. Os municípios do Oeste e do Centro foram os mais atingidos.

Conforme o MetSul, os fortes ventos causaram transtornos nesta quinta-feira em Porto Alegre, onde pelo menos 30 ocorrências de queda de galhos de grande porte e árvores.
Segundo a prefeitura da capital gaúcha, nenhuma rua ficou obstruída. Na Praça da Alfândega, uma árvore de grande porte caiu e precisou ser removida pelas equipes de limpeza urbana. O transporte na cidade foi afetado. A trensurb ficou fora de operação por duas horas nas primeiras horas do dia.
De acordo com o MetSul, a situação mais crítica provocada pelo ciclone no RS foi em Alegrete, no Oeste do estado. O nível do rio Ibirapuitã atingiu 12,05 metros, ultrapassando a cota de inundação em 3,55 metros. Mais de 490 pessoas estão fora de suas casas.
Segundo a Defesa Civil, ao menos 180 pessoas estão desabrigadas e foram levadas para um ginásio de esportes, escolas da rede municipal e espaços cedidos por organizações. Além disso, outras 310 pessoas estão desalojadas, procurando abrigo em casa de familiares ou amigos.
Ao todo, 18 municípios do Rio Grande do Sul foram afetados pelo ciclone. Entre eles estão: Alegrete, Quaraí, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, São Borja, Estrela, Arroio do Meio, Encantado, Sobradinho e Uruguaiana.

Efeitos do Ciclone no Rio Grande do Sul
A madrugada desta quinta foi de muito vento no Leste do estado, especialmente na Lagoa dos Patos e seu entorno. Porto Alegre e litoral também foram afetados.
Na capital, as rajadas de vento chegaram aos 60 km/h na região do Aeroporto Salgado Filho. Já no sul da cidade, os ventos intensos atingiram os 72 km/h por volta das 2h30.
No litoral, as rajadas de vento chegaram aos 80 km/h e deixou alguns municípios da região norte sem luz.
Veja imagens do ciclone que deixou estragos no RS:
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