O relatório divulgado nesta sexta-feira (27) pela World Weather Attribution (WWA) em conjunto com a Climate Central mostrou que o ano de 2024 teve até o momento 41 dias de extras de calor extremo considerados perigosos.

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Além disso, o estudo concluiu que as mudanças climáticas intensificaram 26 dos 29 fenômenos meteorológicos responsáveis por matar pelo menos 3,7 mil pessoas e provocar o deslocamento de milhões de cidadãos.
“Isso está em linha com a tendência mais ampla de que, à medida que o planeta continua a aquecer, os efeitos das alterações climáticas dominam cada vez mais outros fatores naturais que influenciam o clima”, disseram os cientistas.
Além disso, conforme o pesquisador da Climate Central, Joseph Giguere, as temperaturas elevadas têm se tornado cada vez mais constantes. “Em muitos países, os moradores estão expostos a semanas adicionais de calor, atingindo limites de risco que seriam praticamente impossíveis sem a influência do aquecimento global”, alertou.
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