Eventos climáticos têm se intensificado cada vez mais em todo o planeta e uma das alternativas para diminuir o impacto de enchentes e inundações são as cidades-esponja, que funcionam com a capacidade de deter, limpar e infiltrar a água, conforme um artigo publicado pelo Observatório de Inovação para Cidades Sustentáveis (OICS).

Um grande exemplo de uma cidade-esponja é a cidade de Jinhua, na China, que inovou ao introduzir o parque Yanweizhou. Ele foi projetado para funcionar como uma esponja e reduzir os impactos das fortes chuvas e o grande acumulo de água.
“O projeto trabalhou nas margens de inundação, antes concretadas, fazendo uma espécie de terraceamento, que retém e possibilita a infiltração das águas em seus canteiros curvos, impedindo erosão e abrigando rica biodiversidade”, diz o artigo do OICS.
Além da principal função de evitar com que o grande volume de água se espalhe pela cidade, o parque Yanweizhou funciona também como um meio de atrair turistas e levar moradores ao passeio nas passarelas coloridas que fazem parte do espaço.
Cidade-esponja no Brasil
O grande exemplo de uma cidade-esponja no Brasil é Curitiba, capital do Paraná, onde existe o Parque Barigui, que serve como um grande espaço para armazenar a água da chuva e é um dos mais populares da cidade.

O maior parque de Curitiba ocupa 140 hectares do território de quatro bairros e o imenso lago, com 230.000m2, ajuda a conter as enchentes do Rio Barigui.
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