A tempestade tropical Akará se formou na costa do Sul do Brasil nas primeiras horas desta segunda-feira (19). O fenômeno raro é o estágio anterior a de um furacão em ciclones tropicais. Entenda.

De acordo com o Metsul, quando o ciclone é designado como uma tempestade, o sistema passa a ser nomeado de acordo com a lista oficial prevista pela Marinha (subtropicais e tropicais). Essa tempestade tropical recebeu o nome de Akará, uma espécie de peixe da língua Tupi.

Conforme o instituto, o Akará esteve presente nos mares do litoral norte do Rio Grande do Sul e no litoral sul de Santa Catarina.

A tempestade segue avançando no sentido Sul e segundo os meteorologistas, não deve tocar em terra. No último sábado (17), o Simepar informou que o fenômeno não deve afetar o Paraná, mas que era preciso ficar em alerta para formação de ondas de 5 metros.

O que é a tempestade tropical Akará e seus riscos

A tempestade tropical Akará, um fenômeno raro no Brasil, se formou na costa sul do país no dia 19 de fevereiro de 2024. Sua gênese se deu a partir de um sistema de baixa pressão anômalo de natureza tropical, que se intensificou gradualmente ao longo de dias.

Para entendermos como a tempestade se formou, é preciso voltar um pouco no tempo. Tudo começou com a combinação de três fatores:

  • Umidade elevada: A presença de umidade abundante no ar é essencial para a formação de nuvens e chuva.
  • Temperatura da superfície do mar: A água quente do oceano fornece energia para o desenvolvimento de sistemas ciclônicos.
  • Circulação atmosférica: Os ventos em diferentes altitudes influenciam a organização e intensificação da tempestade.

Com a confluência desses elementos, o sistema de baixa pressão se intensificou, pois passou de uma depressão subtropical para uma depressão tropical e finalmente, na madrugada de 19 de fevereiro, para uma tempestade tropical.

Riscos da tempestade tropical Akará:

  • Chuvas intensas: A principal ameaça da tempestade são as chuvas torrenciais, pois podem provocar inundações, deslizamentos de terra e alagamentos.
  • Ventos fortes: Rajadas de vento com velocidade de até 118 km/h podem danificar casas, derrubar árvores e, assim, causar transtornos na rede elétrica.
  • Ressaca marítima: Ondas de até 3 metros de altura podem atingir o litoral, o que representa perigo para embarcações e banhistas.

Consulte o site da Marina do Brasil para alertas e mais informações

Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui

Guilherme Fortunato

Editor

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.