Uma assembleia geral entre 2.500 trabalhadores e o sindicato está prevista para ocorrer às 07h00, em frente ao posto da Cavo

Representantes da empresa Cavo Serviço e Saneamento, do sindicato dos trabalhadores de limpeza e conservação (Siemaco) e uma comissão de trabalhadores se reuniram na tarde desta segunda-feira (16) para discutir as divergências e empasses no reajuste salarial dos trabalhadores de asseio e conservação de Curitiba. A reunião prossegue.

Os trabalhadores da Cavo (empresa responsável pela limpeza pública da capital) aprovaram indicativo de greve e podem paralisar as atividades a partir desta terça-feira (17).

Coletores de lixo, varredores, roçadores e serventes pedem melhores condições de trabalho e um aumento de 20% nos salários e 30% nos tíquetes. Já a Cavo ofereceu apenas 4% de reajuste, o que gerou a ameaça de paralisação.

O prazo legal de 72 horas de antecedência, após o anúncio de greve, para o início da paralisação de serviço essencial termina amanhã. Uma assembleia geral entre 2.500 trabalhadores e o sindicato está prevista para ocorrer às 07h00, em frente ao posto da Cavo da Rua Pres. Getúlio Vargas, para definir os próximos passos após a reunião desta segunda-feira.  “Se houver uma contraproposta da empresa, ela será votada pelos trabalhadores. Se for aprovada, termina o impasse e, em caso de recusa, a greve começa imediatamente”, explicou Manassés Oliveira, presidente do Siemaco.