
A paralisação afeta os atendimentos nas unidades. Apenas 30% dos efetivos estão sendo mantidos para atendimentos de urgência e emergência
Trabalhadores de hospitais de Curitiba e Região Metropolitana (RMC) paralisaram suas atividades por tempo indeterminado na manhã desta quarta-feira (18). Há piquetes em seis unidades (hospitais Evangélico, Cajuru, Santa Casa, São Vicente, Nossa Senhora das Graças e do Idoso) e também em algumas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Os grevistas reivindicam 5% de aumento real nos pisos e demais benefícios e 10% de reajuste referente à inflação, além de melhores condições de trabalho, auxílio-creche, atendimento à saúde e aumento do número de funcionários por leito. A data-base da categoria é 1º de maio, mas negociações sem sucesso ocorrem desde o último mês de março. O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Paraná (Sindipar) oferece reajuste de 6% e afirma que não há como atender à reivindicação salarial da categoria. A entidade diz que o reajuste pleiteado causaria desequilíbrio econômico e poderia incorrer em cortes de postos de trabalho.
A greve conta com a adesão de enfermeiros, técnicos em enfermagem, auxiliares administrativos e funcionários de copa e cozinha. De acordo com o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba e Região (Sindesc), está sendo mantido em atividade 30% do efetivo nos hospitais para atendimentos de urgência e emergência.