Após acordo com a empresa, cerca de 90% dos empregados dos Correios no Paraná voltaram a trabalhar nesta quarta-feira (2). Ao todo, 115.982 trabalhadores paralisaram as atividades, o que representa 93,18% dos empregados. Segundo site do TST (Tribunal Superior do Trabalho), o ministro Fernando Eizo Ono irá julgar a abusividade da greve e as cláusulas sociais e econômicas da categoria na próxima terça-feira (8).

Nesta quinta-feira (3) os Correios pagam a cerca de 40 mil trabalhadores as diferenças do reajuste de 8% referentes aos meses de agosto e setembro. Eles representam mais de 30% do efetivo da empresa e fazem parte da base dos sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru/SP, Rio Grande do Norte, Rondônia, Amapá e Tocantins, que assinaram o Acordo Coletivo de Trabalho — já protocolado pela empresa junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) com pedido de extensão aos demais sindicatos. O pagamento das diferenças totaliza R$ 13 milhões e será feito por meio de crédito bancário. A empresa já informou que irá efetuar o desconto dos dias parados dos trabalhadores que continuam em greve, conforme prevê a legislação.

A rede de atendimento está aberta em todo Brasil e todos os serviços, inclusive o SEDEX e o Banco Postal, estão disponíveis – com exceção da postagem, entrega e coleta de encomendas com hora marcada nos locais com paralisação deflagrada. A maior parte dos serviços de hora marcada foi restabelecida em Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Tocantins e Minas Gerais (para postagem e entrega dentro do próprio Estado).