Uma garotinha de seis anos foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros após um grave acidente entre três caminhões no quilômetro 665 da BR-376, trecho que liga o Paraná a Santa Catarina, na manhã desta quarta-feira (10). Um motorista morreu.

O caso envolveu três veículos de carga, o que provocou interdição da rodovia e em longos congestionamentos.
O motorista não conseguiu frear o caminhão
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista que morreu não conseguiu parar o veículo e bateu na traseira de uma carreta que seguia pela faixa 2 e, na sequência, acabou atingindo outro caminhão que trafegava na faixa 3. O motorista que provocou a primeira colisão traseira morreu no local, antes da chegada do socorro. A identidade ainda não foi confirmada.
“Eles estavam em baixa velocidade, que aqui é uma região de bastante curva. Veio um terceiro caminhão, uma velocidade mais alta e não conseguiu freiar a tempo. Infelizmente colidiu na traseira desses dois caminhões. O motorista veio óbito. Nesse caminhão havia uma passageira também de 6 anos de idade que teve ferimentos leves, e foi encaminhada pra UPA de Garuva e provavelmente em breve vai ser vai ser liberada”, disse o PRF Matschulat.
O resgate da garotinha após o acidente na BR-376 não foi fácil
O sargento Igor do Corpo de Bombeiros afirmou que a garotinha resgatada nasceu de novo
“Foi um trabalho ali complicado de retirada dessa vítima . A carga veio acima do do condutor, mas pelo tamanho da criança foi possível, se fosse um adulto, com certeza não teria sobrevivido”, disse o sargento.
O motorista Dorival Braz dirigia uma das carretas e conta como aconteceu o acidente: “Rapaz, eu tava descendo ali. Aí eu vi esse caminãozinho que tava descendo bem embalado. Ele falei: “Meu Deus, esse cara aí tá tá indo para onde esse cara aí?” De repente sobe só o estouro e e desceu sem freio, desgovernado”, disse.
Caminhão envolvido em acidente na BR-376 carregava produto tóxico
Um dos veículos envolvidos transportava ácido clorídrico, substância considerada altamente corrosiva. Apesar do risco, a corporação informou que não há vazamento, e as equipes aguardam o aval do Corpo de Bombeiros para liberar a faixa.
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