Curitiba - Uma jovem de 20 anos, identificada como Kailaine Mariano Rodrigues, morreu após ser atropelada por um Toyota Corolla na madrugada de domingo (30), no Contorno Sul da BR-376, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

foto de Kailaine Mariano Rodrigues, que morreu após ser atropelada por um Toyota Corolla, em Curitiba
O teste do bafômetro feito pelo motorista ainda no local do atropelamento apontou consumo de álcool (Foto: Reprodução/Banda B)

Motorista havia voltado de show sertanejo

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) atendeu a ocorrência e submeteu o condutor ao etilômetro. Aos agentes, ele relatou que retornava de um show sertanejo pouco antes do atropelamento.

Conforme o boletim ao qual a Banda B teve acesso, o motorista afirmou: “Estava em um show sertanejo, voltando embora, uma moça atravessou a BR, não consegui frear e bati nela. Com muita tristeza, desculpe”.

Pai da vítima critica liberação do motorista

O pai de Kailaine, caminhoneiro, estava em Porto Alegre quando recebeu a ligação informando sobre a morte da filha. Em entrevista à Banda B, ele desabafou sobre a perda e criticou a condução do caso.

“Eu estava em Porto Alegre e a polícia me ligou. Avisaram que a Kailaine tinha sido atropelada e morreu por causa de um indivíduo em alta velocidade e totalmente embriagado. Ele vinha do show pelo Contorno Sul e acabou tirando de mim minha primogênita, de 20 anos, com a vida inteira pela frente. Uma imprudência”, contou Daniel Salomão, pai da vítima.

A PRF registrou o caso como homicídio culposo na direção de veículo automotor, agravado pela alteração da capacidade psicomotora por álcool. O motorista foi preso e encaminhado à Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), em Curitiba.

O pai da jovem, porém, criticou o fato de o condutor ter sido solto após pagamento de fiança.

“O motorista foi preso e no outro dia liberado, como se nada tivesse acontecido. Eu não tenho mais lágrimas. Minha filha não volta mais. Fica a dor, a saudade e o alerta às autoridades. As penalidades não são cumpridas. Basta ter dinheiro e um bom advogado, complementou o pai de Kailaine.

O Portal Ric solicitou informações à Polícia Civil do Paraná (PCPR) sobre a fiança e o andamento das investigações, mas não obteve retorno até o fechamento deste texto.

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Jessica Ibrahin

Repórter

Jéssica Ibrahin é formada em Jornalismo e pós-graduada em Ciência Política pela UNICAP. Atuou em redações de rádio, TV e portais de notícia, com experiência em entrevistas e reportagens sobre política, cultura e comportamento.

Jéssica Ibrahin é formada em Jornalismo e pós-graduada em Ciência Política pela UNICAP. Atuou em redações de rádio, TV e portais de notícia, com experiência em entrevistas e reportagens sobre política, cultura e comportamento.