“Impossível mensurar o valor de uma vida, nenhuma morte no trânsito é aceitável”, ressalta o coordenador da Escola Pública de Trânsito do Detran-PR Michael Bogo. Para ele, as consequências de uma vítima impactam várias pessoas.
Conforme Bogo, na saúde pública o alto número de vítimas de acidentes lotam UTIs, sobrecarregam socorristas e podem afetar psicologicamente os profissionais “que constantemente têm que lidar com mortes nas vias e rodovias”, explica.
Mauro Gil, Gestor de Trânsito, lembra que também há danos para familiares. “A perda, para algumas famílias, é insuperável. A pessoa deixa de produzir, deixa de exercer o seu trabalho, tem fatores emocionais e sequelas”. Se a vítima não tiver seguro de vida, os familiares que dependiam dela podem passar por dificuldades financeiras.