Três anos sem Magó: ato em Maringá relembra assassinato de bailarina
Um ato foi realizado em uma praça de Maringá para relembrar os 3 anos da morte da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, a Magó. Ela foi assassinada em 2020, em uma região de mata na cidade de Mandaguari, após ser estuprada.
O ato foi realizado na praça do teatro que leva o nome da bailarina. Além de discursos condenando casos de violência contra a mulher e pedindo Justiça, foram realizadas também apresentações artísticas.
Familiares de Magó estiveram no evento, bem como o prefeito de Maringá, Ulisses Maia, e a prefeita de Mandaguari, Ivonéia Furtado, além de artistas, amigos e demais pessoas.
Magó tinha 25 anos quando foi morta, no dia 26 de janeiro de 2020, em uma área de mata próxima a uma trilha que leva a uma cachoeira. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) comprovou que a jovem foi abusada sexualmente e morta por por asfixia, causada por estrangulamento com uma peça íntima.
Flávio Campana, acusado de ter cometido o crime, foi preso após 33 dias, em Apucarana, depois que exames comprovaram que o material genético encontrado em Magó coincidia com DNA dele. Campana foi indiciado por homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver, e segue preso.
O caso ganhou repercussão nacional.