O reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, anunciou as mudanças em entrevista coletiva (Foto: Marcos Solivan)

As provas serão realizadas no sábado (26) e domingo (27). Inicialmente, a segunda fase estava prevista para domingo (27) e na segunda-feira (28)

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) informou nesta segunda-feira (21) que mudou um dos dias e alguns locais de prova da segunda fase do vestibular. Segundo o Núcleo de Concursos da UFPR, as mudanças foram necessárias devido a ocupação de nove prédios da instituição.

As provas serão realizadas no sábado (26) e domingo (27). Inicialmente, a segunda fase estava prevista para domingo (27) e na segunda-feira (28). 

O edital que oficializa as mudanças já está publicado no portal do Núcleo de Concursos (www.nc.ufpr.br). Os 9,3 mil candidatos que farão as provas no sábado já estão sendo informados das mudanças por email e por SMS.  As provas serão realizadas nas sedes da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR) e dos Colégios Paranaense e OPET. O ensalamento dos candidatos também foi antecipado e será divulgado nesta terça-feira (22).

Os candidatos ao Vestibular 2016-2017 que prestarão o concurso nos campi do Litoral, Palotina, Jandaia do Sul e Toledo também farão suas provas nos dias 26 e 27/11. Não haverá alteração para o candidatos ao curso de Música, que farão a Prova de Produção e Compreensão de Textos no domingo, juntamente com os demais, e realizarão sua Prova de Habilidade Específica na segunda-feira (dia 28/11) no prédio do Departamento de Artes da UFPR (Deartes), no bairro Batel, em Curitiba – única exceção no processo. Serão 12.951 candidatos em Curitiba e 14.542, no total. O custo da locação dos espaços será de R$ 30 mil, que será absorvido pelo Núcleo de Concursos com as inscrições ao vestibular.

Contra a PEC 55 (PEC 241 na Câmara)

Sobre as ocupações, o reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, anunciou em entrevista coletiva que a administração central da Universidade e a comissão de negociação formada para resolver o impasse estão abertas ao diálogo com os manifestantes. Mas, para preservar a instituição, evitar prejuízos à comunidade acadêmica e garantir o direito de trabalhar e de estudar de servidores e alunos, a Reitoria solicitou à Advocacia Geral da União a reintegração de posse dos prédios ocupados e um interdito proibitório de unidades essenciais para a realização do vestibular.