O volume de comercialização de água mineral envasada no Paraná cresceu 14,8% em 2020 em relação a 2019, diferença de 303,93 milhões de litros para 264,62 milhões. O predomínio foi a comercialização em garrafão (50,3%), seguida de garrafa plástica (34,2%) e da Transferida para Composição de Produtos Industriais (14,1%). A comercializada em copo representa um percentual muito pequeno, e em 2020 não houve comercialização em garrafa de vidro.
Os dados são da Divisão de Geologia do Instituto Água e Terra (IAT), da Secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, que divulgou o Informe Mineral 07/2021 com a comercialização de água mineral no Paraná com Base no Relatório Anual de Lavra (RAL), entregue pelos mineradores junto à Agência Nacional de Mineração (ANM).
No ano passado, o Valor de Comercialização do produto no Paraná, nas diferentes embalagens e transferidas para composição de industrializados, foi de R$ 159,43 milhões, um aumento de 30,8% em relação a 2019 (R$ 121,84 milhões). De 2019 para 2020 houve um substantivo crescimento no valor da comercializada em garrafa plástica, que passou de R$ 79,80 milhões para R$ 111,88 milhões, um aumento de 40,2%.
O aumento no valor da envasada em garrafão foi mais modesto e ficou em 22,56%. Para água mineral em copo e da Transferida para Composição de Produtos Industrializados houve redução no valor, respectivamente de 18,7% e 16,9%.
A vendida em garrafa plástica participou com 70,1% do Valor de Comercialização total em 2020, seguida da comercializada em garrafão com 24,8%. As participações das comercializadas em copo e das transferidas para composição de produtos Industrializados foram de 3% e 1,9%.