O último boletim médico de Sueli Vieira indica melhora em seu estado de saúde. A vítima, que sofreu queimaduras no rosto, braços, pernas e nas vias respiratórias durante um incêndio no apartamento em que moravam, em Cascavel, no oeste do Paraná, recebeu alta da UTI. A atualização foi divulgada nesta quinta-feira (23) pelo Hospital São Lucas, em Cascavel.

Sueli vieira uma das vítimas no incêndio em cascavel e sua filha
Sueli Vieira e sua filha Juliane Vieira, vítimas do incêndio que aconteceu em Cascavel (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

De acordo com o médico Dr. Luiz Carlos Toso, embora o emocional da paciente ainda esteja bastante abalado, sua condição física está estabilizada.

“No momento ela está se dando conta de tudo que aconteceu. Em algumas noites acaba fica revivendo. Acredito que vai levar muito mais tempo para recuperar o emocional”, disse o médico.

Toso afirmou ainda que o hospital está oferecendo todo apoio psicológico necessário. A alta de Sueli Vieira está prevista para os próximos dias.

Como aconteceu o incêndio

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o fogo concentrou-se na sala e na cozinha do imóvel situado no 13º andar de uma das torres do edifício, ambientes integrados que contribuíram para a rápida expansão das chamas. Apesar dos danos significativos, o incêndio foi contido antes de alcançar outros apartamentos.

Na vídeo abaixo, é possível ver o cenário de devastação deixado pelo incêndio: móveis e eletrodomésticos completamente carbonizados, paredes escurecidas e uma espessa camada de fuligem cobrindo o espaço.

(Vídeo: Colaboração)

Polícia aponta causa acidental

Em entrevista coletiva, o delegado da Polícia Civil do Paraná (PCPR) Ian Leão disse que a perícia inicial feita no local pela Polícia Científica apontou causa acidental no incêndio.

“A partir que o Corpo de Bombeiros liberou o local para que a Polícia Científica fizesse o exame no local do incêndio, os peritos se dirijam até lá. No presente momento, pelas informações coletadas junto às equipes que trabalharam no local, não existe qualquer indício de incêndio criminoso. Então estamos tratando como incêndio acidental”, explicou o delegado.

A Polícia Civil tem um prazo de 30 dias, com possibilidade de prorrogação por mais 30, para finalizar o inquérito sobre as causas do incêndio.

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Jessica Ibrahin

Repórter

Jéssica Ibrahin é formada em Jornalismo e pós-graduada em Ciência Política pela UNICAP. Atuou em redações de rádio, TV e portais de notícia, com experiência em entrevistas e reportagens sobre política, cultura e comportamento.

Jéssica Ibrahin é formada em Jornalismo e pós-graduada em Ciência Política pela UNICAP. Atuou em redações de rádio, TV e portais de notícia, com experiência em entrevistas e reportagens sobre política, cultura e comportamento.