O Departamento Estadual de Estradas e Rodagem do Paraná (DER-PR) já começou a abrir as propostas de empresas interessadas em realizar a manutenção de rodovias estaduais paranaenses, a partir do fim do ano. 14 consórcios entregaram propostas.
No dia 28 de novembro, encerram-se os contratos de concessão de rodovias no Paraná e as rodovias passam a ser responsabilidade dos governos estadual e federal. E o secretário estadual de infraestrututa e logística, Sandro Alex, já adiantou que os contratos, que já duram 24 anos no Paraná, não serão mais prorrogados. No entanto, o leilão das novas concessões de pedágio só ocorrerão, a princípio, em junho do ano que vem.
Para que as rodovias estaduais não fiquem sem manutenção neste período, o governo estadual abriu licitação para escolher quem fará este serviço de forma temporária, até serem definidas as novas concessões.
19 lotes
O Paraná tem 2,5 mil quilômetros de estradas, chamadas pelo governo estadual de anel de integração. Nele, 1.800 quilômetros são de rodovias federais e outros 700 quilômetros estaduais. A licitação para serviço temporário que está sendo aberta pelo governo do Paraná abrangerá, exatamente, 964 quilômetros de rodovias estaduais e trechos de acesso a elas. Esse montante foi separado em cinco lotes, que vão custar R$ 135 milhões.
Os contratos podem durar até dois anos, podendo ser rompidos a qualquer momento, quando as novas concessionárias assumirem as rodovias. As propostas dos 14 consórcios interessados nesta manutenção já estão sendo analisadas.
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Já os outros 1.867 quilômetros de rodovias federais são de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), que dividiu as rodovias federais no Paraná em 14 lotes e também já abriu licitação de manutenção deles, em contratos orçados em R$ 450 milhões. Dois já foram licitados e as propostas estão sendo analisadas. Já a concorrência dos outros 12 lotes deve ocorrer nos próximos dias.
Manutenção sim, socorro não
Os contratos de manutenção preveem apenas manutenção, ou seja, conserto e conservação do asfalto, controle da vegetação, limpeza e sinalização. Porém os contratos não falam em atendimentos de emergência, ou seja, em casos de acidente, quem fará o socorro médico das vítimas e quem irá remover os veículos e demais restos do acidente da pista.
Em agosto, numa coletiva de imprensa no Palácio Iguaçu, o governador Ratinho Júnior falou que o Paraná tem toda uma estrutura de socorro com os Bombeiros, o Siate e o Samu, além da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Batalhão de Polícia Rodoviária, da Polícia Militar. E que toda essa estrutura está sendo pensada.