A mobilização de fiscais agropecuários está atrasando a liberação de cargas no Porto Seco de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. A greve começou em janeiro deste ano e segue afetando o transporte de cargas entre o Brasil e o Paraguai.

Os servidores do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) cobram melhorias salariais e reestruturação na carreira dos profissionais na área.

Centenas de caminhões permanecem parados nesta sexta-feira (23) no Porto Seco de Foz, o maior em movimentação de cargas na América Latina. O vice-presidente da Associação Brasileira de Logística, Transportes e Cargas, Celso Callegario, disse que a greve pode trazer problemas diplomáticos para o Brasil.

“Principalmente com o Paraguai, que precisa escoar sua produção de commodities para o Brasil, ele não tem acesso ao mar, então está gerando bastante desconforto, além de um enorme prejuízo, comprometendo a qualidade dos produtos que permanecem por vários dias sobre os caminhões”, disse.

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Guilherme Fortunato

Editor

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.

Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.