Por Christopher Walljasper
CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros da soja negociados em Chicago avançaram nesta terça-feira, apoiados pelo otimismo com exportações norte-americanas e por um ritmo abaixo do esperado na colheita dos Estados Unidos, disseram operadores.
O trigo se firmou, com o mercado monitorando a seca nos cinturões produtores dos EUA e Rússia, enquanto o milho operou em alta, diante de expectativas contínuas de compras pela China.
O contrato mais ativo da soja fechou em alta de 12 centavos de dólar, a 10,6425 dólares por bushel, maior ganho diário do vencimento desde 14 de outubro.
O trigo avançou 0,50 centavo, para 6,08 dólares o bushel, enquanto o milho subiu 3,50 centavos, a 4,01 dólares/bushel.
A soja avançou em meio à notícia de que o Brasil, maior exportador global da oleaginosa, está importando a commodity dos EUA, no momento em que o país luta contra o aumento nos preços domésticos de alimentos.
Analistas disseram que exportações de milho, arroz, trigo e algodão dos EUA para o Brasil são possíveis e mais prováveis que vendas de soja.
“Vai ser difícil, com as variedades geneticamente modificadas de soja que são proibidas fora do Brasil, reexportar… Tudo que eles levarem terá de ser para consumo doméstico”, disse Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity Analytics.
(Reportagem adicional de Gus Trompiz, em Paris, e Naveen Thukral, em Cingapura)