Por Karl Plume
CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros da soja negociados em Chicago não tiveram direção comum nesta segunda-feira, à medida que as fortes exportações dos Estados Unidos abastecem temores de aperto nas oferta, mas chuvas favoráveis às safras na América do Sul ao longo do final de semana amenizaram parte dessa preocupação.
O milho se firmou diante da sólida demanda global pelo grão. Os futuros do trigo acompanharam, impulsionados por vendas técnicas e coberturas de vendidos após atingirem uma mínima de dois meses.
Investidores ajustaram posições antes de um relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês), previsto para quinta-feira, que vai oferecer as previsões mais recentes da agência para as safras sul-americanas.
“O mercado vai continuar com um prêmio climático embutido até ver o relatório de quinta-feira”, disse Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity Solutions.
“Um forte mercado de exportação sempre atrai atenções para o clima. Com a Argentina e algumas áreas do Brasil ainda sem muita precipitação, você se questiona se a oferta está caindo mais rápido do que a demanda”, acrescentou.
Após operar entre altos e baixos na sessão, o contrato janeiro da soja fechou em queda de 4,50 centavos de dólar, a 11,5850 dólares por bushel. O milho para março subiu 3,50 centavos, para 4,24 dólares o bushel, enquanto o vencimento março do trigo avançou 2 centavos, para 5,7750 dólares/bushel.
(Reportagem adicional de Michael Hogan, em Hamburgo, e Naveen Thukral, em Cingapura)