O coronavírus afetou diversos setores da economia com a necessidade de isolamento social e com as mudanças nos hábitos de consumo no mundo todo. Com a agricultura no Brasil isso não foi diferente e os impactos foram estudados pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil). A entidade foi uma das que tomaram a iniciativa de monitorar os casos de coronavírus no agronegócio para garantir que a produção se mantivesse em alta e para que a população continuasse a ser abastecida pelos produtos.

Dados da agricultura no Brasil

De acordo com a CNA, o setor de flores, frutas e hortaliças, que por sua maioria pertencem a pequenos produtores (agricultura familiar) foram os mais atingidos desde o início da pandemia. Para contornar o problema, os produtores viram a necessidade de tecnificar e buscar por alternativas para comercialização de seus produtos, como o uso de aplicativos e redes sociais. Outro fator importante foi o aumento do consumo de frutas, legumes e verduras durante a pandemia com o objetivo de aumento da imunidade. Atualmente, com a reabertura de restaurantes, a produção e a venda estão, gradativamente, sendo reestabilizados. Porém, dados da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), destacam que com as medidas de isolamento e consequentemente cancelamento de festas e eventos, o setor da floricultura permanece com elevados prejuízos, com redução estimada de 90% nas vendas.

O setor de carnes e laticínios foram menos atingidos tendo como principal fator o aumento das exportações. Porém, ainda influenciados pela pandemia, os pecuaristas têm se preocupado com o valor da ração dos animais, de acordo com a CNA. O aumento deve-se ao aumento do dólar o qual ocasionou a valorização da soja e do farelo de milho que formam a ração base dos animais aumentando os custos com a produção.

Por sua vez, de acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) estima-se que as commodities apresentem crescimento no Valor Bruto de Produção (VBP), em 2020, em 7,6% superior a 2019: R$ 689,97 bilhões, sendo 65,7% (R$ 453,3 bilhões) para a produção vegetal (8,3% a mais que em 2019) e 34,3% (R$ 239,6 bilhões) para a produção animal (6,7% a mais que em 2019). As lavouras com maior aumento seriam café (31,3%), milho (16,9%) e soja (12,9%).

Plataformas online permitem a compra de insumos agrícolas

Para manter a produção em dia, conseguir orçamentos atrativos e estimular a economia, fornecedores e produtores rurais, hoje, têm a opção de negociar insumos por meio de plataformas online. A Insumo Agrícola é um exemplo de plataforma que mais tem atendido às expectativas dos usuários por trazer benefícios tanto para quem compra, como para quem vende.

A plataforma permite que o produtor rural tenha acesso, de forma rápida e segura, à orçamentos de diferentes fornecedores, regionais ou nacionais, sem nenhum custo. Dessa forma, o produtor aumenta seu poder de compra e negociação e pode adquirir os produtos que precisa com a certeza do melhor preço.

Para os fornecedores a ideia também é vantajosa, uma vez que é possível aumentar suas vendas e expandir seus negócios sem a necessidade de filiais ou gastos com propagandas. Além disso, toda a negociação é feita diretamente entre o produtor e o fornecedor, ou seja, de forma transparente e sem gasto de comissão!