Em maio, a arrecadação do governo federal teve alta real de 10,46% em comparação com o mesmo mês do ano anterior, totalizando R$ 202,979 bilhões. De acordo com informações da Receita Federal, divulgadas nesta terça-feira (25), essa é a maior arrecadação desde 1995.
Entre janeiro e maio de 2024, a arrecadação cresceu 8,72% acima da inflação, a R$ 1,090 trilhão. Esse também é um recorde de arrecadação.
Conforme a Receita Federal, o desempenho positivo assegurou o sexto recorde mensal consecutivo para as receitas. Este resultado foi influenciado pelo “comportamento das variáveis macroeconômicas”, pelo retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, pela tributação de fundos exclusivos e pela atualização de bens e direitos no exterior.
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Entretanto, pela primeira vez, a decretação de calamidade pública no Rio Grande do Sul gerou o diferimento de R$ 4,4 bilhões em tributos. De acordo com o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, parte da receita do Rio Grande do Sul pode ser recuperada com o término do prazo de diferimento. Porém, ele afirma que haverá perdas permanentes devido à obstrução da atividade econômica como efeito da calamidade.
Por fim, o desempenho da arrecadação federal ajuda o governo na busca pelo déficit primário zero neste ano. A equipe econômica tem contado essencialmente com ganhos de receita para melhorar a trajetória fiscal.
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Repórter
Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.
