
Governo federal pode arrecadar com o certame cerca R$ 1,7 bilhão
*Do R7, com Reuters
O leilão de 287 blocos exploratórios de petróleo e gás nas bacias de Sergipe-Alagoas, Espírito Santo, Campos, Santos e Parnaíba, entre outras, começou na manhã desta quarta-feira (27) no Rio de Janeiro.
O governo federal pode arrecadar com o certame cerca R$ 1,7 bilhão, se todos os blocos forem arrematados sem ágio. Mas a expectativa é de forte disputa por algumas áreas, especialmente aquelas situadas nas bacias de Santos, Campos, Espírito Santo. A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) admite que muitas áreas não atrairão interessados.
O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, afirmou na terça-feira (26) que espera que sejam vendidos entre 20 e 30% dos 287 blocos ofertados, um patamar, diz ele, que estaria dentro do que acontece historicamente nos leilões.
No último leilão do gênero, em 2015, quando a Petrobras não participou, apenas 14% dos blocos foram arrematados, um patamar bem abaixo do verificado no certame realizado em 2013, quando cerca de 50% das áreas foram arrematadas, após um período de cinco anos sem licitações da ANP.
O diretor-geral da ANP também estima uma arrecadação de ao menos R$ 500 milhões em bônus de assinatura, enquanto o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, apostou em uma arrecadação maior, com o bônus chegando a R$ 1 bilhão.
A 14ª Rodada de Licitações ocorre em meio a expectativas da ANP e do governo federal de que novos investidores vão ingressar no setor, após algumas regras pró-mercado terem sido estabelecidas. Entre elas, o conteúdo local para equipamentos não mais será adotado como critério de julgamento de ofertas no leilão.
Leia também: