A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a conta de luz seguirá em bandeira vermelha no mês de novembro em todo o Brasil. Com a bandeira vermelha 1, a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, o usuário pagará um valor extra de R$ 4,46.

“O cenário segue desfavorável para a geração hidrelétrica, devido ao volume de chuvas abaixo da média e à redução nos níveis dos reservatórios. Dessa forma, para garantir o fornecimento de energia é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo mais elevado, justificando a manutenção da bandeira vermelha patamar 1”, pontuou a Aneel em nota.
Entre os meses de agosto e setembro, a Aneel tinha instaurado a bandeira vermelha patamar 2, que prevê adicional de R$ 7,87 por 100 kWh.
Em maio, a Agência interrompeu um período de cinco meses consecutivos de bandeira verde e alterou o status para amarela.
Na época, a justificativa foi a transição do período chuvoso para o período seco do ano, e as previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.
O que são as bandeiras tarifárias da conta de luz e por que elas deixam a tarifa mais cara?

As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 pela Aneel e refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica.
Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a tarifa é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta de luz fica mais cara por sofrer acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
*com informações da Agência Brasil
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui