A carne suína é a mais consumida do mundo (Foto: Divulgação)

Há menos de três anos no mercado, marca paranaense de cortes suínos premium exporta 35% da sua produção para mais de 20 países

Com a internet e a tecnologia, estamos cada vez mais conectados, vivendo em rede e formando comunidades. Isso desperta a consciência e a exigência da busca pelo bem-estar de uma maneira geral. A Alegra Foods, marca paranaense de cortes suínos premium, entendeu esse contexto e tem como premissa oferecer o bem-estar tanto aos animais na sua produção, quanto aos consumidores na qualidade de seus produtos. Junção das três cooperativas de origem holandesa, Frísia (fundada em 1925, que trocou o nome Batavo em agosto de 2015), Castrolanda (fundada em 1951) e Capal (desde 1960), traz no seu DNA dedicação que embasa os números de gente grande da jovem empresa que completa dois anos em outubro.

A Unidade Industrial de Carnes Alegra em Castro, na região dos Campos Gerais do Paraná, inaugurada em outubro de 2015 com investimento de mais de R$ 250 milhões, é uma das mais modernas plantas industriais da América Latina, processa 3 mil suínos por dia, emprega mais de mil pessoas e exporta 35% da produção para mais de 20 países. O planejamento da empresa prevê que até 2025 sejam processados 4,6 mil suínos por dia. São 450 produtos no mercado, distribuídos em 2,5 mil pontos de venda no Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com planos de expansão nacional e internacional. A Unidade Industrial de Carnes, que soma 45 mil m² de área construída, conta com sistema de captação de água dos telhados e da pavimentação capaz de armazenar água correspondente a um mês de seu consumo.

Além do cuidado com o meio ambiente, percebe-se o valor do bem-estar atribuído pela Alegra Foods no engajador treinamento dos funcionários, no investimento em tecnologia de última geração para processos quase em sua totalidade automatizados, diminuindo o contato humano com as carcaças e o risco de contaminação, e principalmente na responsabilidade ambiental e no cuidado com os animais desde a produção do leitão até o abate. O novo conceito de criação dos suínos integra precauções durante o transporte e manuseio e a insensibilização para o abate com
dióxido de carbono (CO²), pela qual não sentem dor, ficando menos estressados e sem ferimentos. Por tudo isso, a indústria foi a primeira planta de suínos a receber a certificação de bem-estar animal homologada pela empresa americana WQS (World Quality Services), referência mundial em documentos de atesto na indústria de alimentos.

Exemplos como o da Alegra ilustram o crescimento da suinocultura no Brasil, onde cada vez mais se percebe os benefícios da saudável e saborosa carne suína. No mundo todo, ela é a mais consumida (64% contra 27% da bovina e 8% da de frango), fazendo do nosso país o quarto maior produtor e exportador mundial.

Seguindo o resto do mundo, o mercado interno brasileiro aprecia os produtos de qualidade oferecidos pela Alegra, resultado de um zeloso processo de industrialização. Linguiças com sabores (queijo, cheiro verde, pimenta e bacon), peças temperadas com especiarias naturais, cortes gourmet na linha Corte Fácil, salames zero lactose, e defumados (a partir da queima de maravalha importada da Alemanha).

Tudo pensado e embalado para facilitar o dia a dia com a praticidade no preparo de porções menores e preservando o sabor. E bem alinhadas às cinco macrotendências de consumo alimentício apontadas pelo projeto Brasil Food Trends 2020: sensorialidade e prazer, saudabilidade e bem-estar, conveniência e praticidade, confiabilidade e qualidade, e sustentabilidade e ética. O documento é de autoria da iniciativa intersetorial do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
(Fiesp) e mostra o comportamento do setor alimentício no país com base em estudos, pesquisas e visitas técnicas para a década.

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