Nesta segunda-feira (16), o dólar comercial fechou com alta de 0,99% (R$ 0,054), sendo vendido a R$ 6,094. O valor é o maior desde a criação do Plano Real, em 1994, mesmo com os esforços do Banco Central (BC) para frear a desvalorização da moeda brasileira perante ao dólar.

Logo após a abertura do mercado da Bolsa de Valores, o Banco Central vendeu US$ 1,6 bilhão das reservas internacionais, ativos do Brasil em moeda estrangeira que funcionam como seguro de um país durante crises. Durante a tarde, mais US$ 3 bilhões foram vendidos pelo BC, que assumiu o compromisso de recomprar este valor, mesmo assim, a cotação seguiu subindo.
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Além disso, o índice Ibovespa, principal indicador de desempenho das ações negociadas na bolsa brasileira, fechou aos 123.560 pontos, com baixa de 0,84%, o menor patamar desde 26 de julho.
Neste momento, fatores nacionais e internacionais afetam o mercado brasileiro. Investidores internos ainda aguardam a votação do pacote de corte de gastos, prevista para esta semana. Fora do país, a reunião do Federal Reserve, o Banco Central estadunidense, decidirá também nos próximos dias em quanto baixará os juros básicos dos Estados Unidos.
Também corroborando com a instabilidade no Brasil, o presidente dos EUA, Donald Trump declarou que pretende sobretaxar produtos brasileiros.
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