Na quarta-feira (8), as empresas de transporte coletivo em Londrina, junto à Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) e vereadores, se reuniram para discutir a situação do transporte público durante a pandemia da Covid-19. O encontro aconteceu de forma remota, com transmissão pelo site da Câmara Municipal de Londrina e outros canais do Legislativo.

Durante reunião, as operadoras solicitaram auxílio emergencial do poder público por conta da baixa de usuários utilizando os serviços, que é resultado da obrigatoriedade do distanciamento social. “Transportávamos cerca de 120 mil passageiros por dia, hoje transportamos aproximadamente 50 mil. Temos 38% da demanda, com o uso de 80% da frota”, explicou Marildo Teixeira Lopes, gerente de uma das prestadoras do serviço em Londrina.

“Em dias bons, transportamos 38% [do total de passageiros previstos], não passa disso”, afirmou Rodrigo Aparecido de Oliveira, diretor-geral da TCGL

Para Oliveira, as empresas de transporte precisam receber o auxílio emergencial para reequilibrar as receitas e despesas, mantendo o negócio ativo até o final da pandemia.

“Se não houver um custeio emergencial, vamos chegar ao final do ano com uma tarifa monstruosa” alertou.

E os usuários do transporte público em Londrina?

O diretor de Transporte da CMTU, Wilson de Jesus, explicou que o escalonamento de horários não está sendo efetivo, em razão do desrespeito às regras, gerando picos no fluxo de passageiros.

“Detectamos um grande número de pessoas que trabalham no comércio e no setor de serviços, que deveriam ir ao local de trabalho perto do horário da abertura, mas chegam antes. A orientação dada pelos empregadores aos funcionários é para que cheguem antes da abertura”, relatou.