O investimento da Itaipu Binacional em comprar cerca de 3,1 mil bolas de basquete e futsal para o projeto Bio Favela – Cufa e Itaipu pela Vida na Favela – que atende mais de 600 crianças e adultos em comunidades carentes do Paraná, gerou questionamentos da sociedade civil.

Vertedouro da Usina de Itaipu
O convênio prevê a implantação de 18 megawatts de sistemas de geração fotovoltaica para atendimento da demanda de energia elétrica das instituições hospitalares filantrópicas no Paraná associadas à Federação. (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

Reportagem do jornal Folha de São Paulo teceu críticas ao número e modelos das bolas compradas às 600 crianças e adultos atendidas pelo projeto.

Em entrevista à RICtv, o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Ênio Verri, criticou esses questionamentos, os quais apontou como “elitistas”.

“É uma visão muito elitista. Como se o pobre não pudesse jogar basquete com uma marca boa, apenas o filho do rico. Essa é uma visão muito equivocada do setor público e principalmente acentua a divisão social que temos no país”, rebate.

Ainda de acordo com a reportagem, foram compradas a bola de basquete Penalty Crossover Tam 7 e a de futsal Penalty Max 1000 Termotec XXIV. Respectivamente, esses equipamentos têm custo de R$ 500 e R$ 300, sendo produtos mais duráveis e dirigidos para prática profissional desses esportes.

“É importante perceber que por trás dessas críticas há muito mais do que uma análise do que é certo ou errado. Há uma análise de interesses, que muitas vezes atrapalham a vida dos que precisam dos serviços que a Itaipu presta a todo Paraná”, complementa Verri.

Contas de 2024 da Itaipu Binacional são aprovadas por empresa de auditoria

O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional também apontou que as contas da Itaipu Binacional, referentes ao ano de 2024, foram aprovadas por uma consultoria internacional e serão votadas no mês de março pelo conselho da empresa.

“A Itaipu tem em seu tratado que para fazer auditoria de Itaipu tem que ser uma das cinco maiores empresas de auditorias do mundo. Garantindo assim a fiscalização da transparência, se o dinheiro está sendo bem investido, se a prestação de contas está adequada, se não está sendo irresponsável financeiramente”, complementa.

Para Verri, parte das críticas à situação financeira e investimentos da Itaipu é feita meramente por “questões ideológicas”.

“Isso prova que somos muito bem fiscalizados. Como somos uma empresa com muitos recursos e temos uma linha de investir em quem mais precisa, isso gera críticas por quem esperava conseguir ganhos com Itaipu”, finaliza.

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Jorge de Sousa

Editor

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.