Curitiba - O ministro dos transportes, Renan Filho, esteve no Paraná para o lançamento das obras da PR-418, conhecida como Contorno Norte de Curitiba. Em entrevista para a Jovem Pan News, o ministro falou sobre os contratos do pedágio no estado e também sobre outros projetos em rodovias paranaenses.

Em entrevista para a jornalista Manuella Niclewicz , Renan Filho disse que o povo paranaense ficou traumatizado com o pedágio no Paraná e disse que foi encontrado um caminho adequado e também que há previsão de novos leilões para 2025.
“O povo pagou caro e não levou as obras previstas nos contratos anteriores. Nós então discutimos bastante e encontramos um caminho adequado. Realizamos quatro dos seis leilões previstos e ainda há dois previstos para este ano. Isso vai impulsionar o investimento rodoviário no estado”, disse o ministro.
Além disso, Renan Filho reforçou a parceria entre o Governo Lula com o Governo de Ratinho Junior, que de acordo com ele, vai garantir ao estado o maior volume de investimentos rodoviários na história. “Com rodovia boa, todos os outros setores são impulsionados”, concluiu.
Situação do pedágio no Paraná
O ministro falou também que a ideologia foi deixada de lado na discussão dos leilões do pedágio do Paraná. Contudo, defendeu que os novos contratos no estado pertencem ao atual governo.
“O presidente Lula percebeu que o Paraná precisava de investimento. Fez isso com justiça social, cobrando menos do que cobrava anteriormente. As tarifas estão 50% menores na região de Curitiba. Temos que fazer um investimento necessário para garantir a segurança. O Brasil percebeu que esse era o caminho. Quando as pessoas pagam R$ 10 a cada 100 km, quem paga é quem usa. Quando via é pública, quem paga nem usa”, defendeu o ministro.

Obras da Ferroeste e Concessão da Malha Sul
O ministro falou também sobre as obras da Ferroeste. Renan Filho afirmou que vai se reunir com Ratinho Junior para saber as condições do estado para levar essa obra adiante e que tanto a Ferroeste quando a Malha Sul são boas alternativas para impulsionar economicamente o Paraná.
“São duas malhas federais. Esses dois ativos podem juntos garantir uma viabilidade econômica maior. Vamos discutir o que caberá ao estado e a União e como integramos os projetos. O Sul do Brasil tem carga hoje em dia. Há tempo para começar isso na nossa gestão”, finalizou.

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