Nesta segunda-feira (6), no início de uma quarentena mais rígida, o número de lojas que decidiu abrir as portas foi pequeno em Londrina.

A decisão do fechamento, a partir desta semana, foi do prefeito Marcelo Belinati que havia entrado com um recurso administrativo, junto à Secretaria de Estado da Saúde, que ainda aguarda resposta.

Desde a última semana, a cidade foi notificada que deveria cumprir as normas do Decreto nº 4942/20, estabelecendo restrições de funcionamento das suas atividades econômicas.

ACIL aguarda mandado de segurança

O mandado de segurança aberto pela Associação Comercial e Industrial de Londrina, com entidades do Setor Produtivo da cidade, aguarda julgamento do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

O pedido pode manter o comércio de Londrina aberto, sugerindo autonomia da Prefeitura de Londrina na condução da pandemia.

Para o presidente da ACIL, Fernando Moraes, em entrevista ao Balanço Geral, o julgamento é importante para que os comerciantes saibam como proceder com seus funcionários, no caso, de férias ou de suspensão de contratos.

“A gente já vem com um acumulo de quase 5 mil desempregados esse ano. Muitas empresas já fecharam. Com esse outro fechamento, muitas empresas terão que fechar”, comenta Moraes sobre o prejuízo para o comércio.

Confira a entrevista do repórter Guilherme Batista com o presidente da ACIL:

E se não cumprir

Os estabelecimentos que decidirem pelo não cumprimento do decreto poderão ser multados. A multa pode ser de R$ 106,60 (uma Unidade Padrão Fiscal do Paraná) a R$ 533,00 para pessoas físicas; e de R$ 2.132,00 a R$ 10.660,00 para pessoas jurídicas.

O valor pode duplicar em caso de reincidência.