Em uma medida inédita do Uber, os seus mais de 70 mil motoristas no Reino Unido, até então autônomos como no resto do mundo, ganharão status de funcionários, com salário mínimo e férias remuneradas. A mudança foi feita após uma ampla consulta com seus motoristas e apenas um mês depois de uma derrota na Suprema Corte britânica, que decidiu que eles podem ser considerados “empregados”. As tarifas dos serviços devem aumentar no país, mas o Uber também deve absorver o aumento de custos. A mudança pode se replicar no resto da Europa, onde a empresa trabalha para replicar o modelo da Califórnia, ou seja, motoristas autônomos, mas que recebem compensações. Ouça a entrevista do jornalista Angelo Binder com o advogado Cristiano Baratto, especialista na área de direito empresarial e de transportes.

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