Preço imóvel cai em agosto (Foto: ilustrativa Pixabay)

Com queda de 0,06% no mês passado, o valor médio de venda da casa própria acumula perda real de 4,42% nos últimos 12 meses, diz FipeZap

Os brasileiros com interesse em realizar o sonho da casa própria podem comemorar a redução de 0,06% no valor médio do metro quadrado construído no mês de agosto, segundo dados revelados pelo índice FipeZap, que acompanha o preço dos imóveis em 20 das principais cidades brasileiras.

Conforme os dados coletados, o preço médio da comercialização do metro quadrado no Brasil figura em R$ 7.529. O valor nos permite afirmar que um apartamento considerado “padrão”, com 65 m² e até dois dormitórios, sai por cerca de R$ 489 mil no território nacional.

No acumulado de 2018, o indicador mostra que os imóveis residenciais estão 0,29% mais baratos do em que dezembro do ano passado. A redução corresponde a uma queda real de 3,14% no período, já que a estimativa para a inflação acumulada entre janeiro e agosto é de 2,94%.

Já nos últimos 12 meses, a queda real no valor do metro quadrado é de 4,42%. No período, o preço do espaço mínimo de terra construído caiu 0,32% enquanto a inflação estimada para o intervalo aparece em 4,29%.

Cidades

Na análise por localidade, a cidade do Rio de Janeiro permanece com o metro quadrado mais caro do Brasil, avaliado em R$ 9.494. Na sequência aparecem os municípios de São Paulo (R$ 8.7967) e Distrito Federal (R$ 7.788).

Por outro lado, os lugares mais baratos para se tornar proprietário de um imóvel entre os analisados pelo índice são Contagem (MG), Goiânia (GO) e Vila Velha (ES), onde o preço do metro quadrado construído estão avaliados em, respectivamente, R$ 3.511, R$ 4.164 e R$ 4.692.

Em agosto, somente cinco das 20 cidades pesquisadas pelo FipeZap tiveram alta de preços superior a 0,1%. Foram elas: Goiânia (+0,3%), Salvador (+0,26%), Santo André (+0,16%), Recife (+0,15%) e Vitória (+0,13%).

Na contramão, as quedas mais acentuadas nos valores dos metros quadrados construídos foram verificadas nas cidades de Florianópolis (-0,49%), Porto Alegre (-0,4%) e Niterói (-0,34%).