Bancários de Curitiba e Região aderiram ao movimento nacional nesta terça-feira (6) (Foto: Joka Madruga/SEEB Curitiba)

Oito centros administrativos também permaneceram fechados nesta terça-feira (6). Em todo o Brasil, 7.359 agências aderiram à paralisação

Oito centros administrativos e 194 agências bancárias aderiram à greve nacional dos bancários, que começou nesta terça-feira (6). Segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, as agências ficam em todos os bairros da região central da capital. 

A greve foi aprovada em uma assembleia realizada na sexta-feira (2). Em todo o Brasil, 7.359 agências, centros administrativos e de serviços de atendimento ao cliente ficaram fechadas nesta terça.

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A paralisação abrange as cidades da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), como Lapa, Campo Largo e parte de São José dos Pinhais. Na capital, os bairros Parolin, Hauer, Uberaba, Boqueirão e toda a Avenida Kennedy aderiram ao movimento.

O sindicato representa 18,1 mil bancários de Curitiba e região, que trabalham em 532 agências e 11 centros administrativos.

A paralisação foi deflagrada por conta da falta de acordo nas negociações em torno do reajuste salarial dos trabalhadores. Enquanto os bancários reivindicam aumento de 14,78%, a proposta dos bancos, representados pela Fenaban, é de aumento de 6,5% nos salários, mais um abono de R$ 3 mil.

Embora as agências tenham sido fechadas, os terminais de autoatendimento continuam funcionando. As transações bancárias também podem ser realizadas por canais alternativos: internet banking, aplicativos bancários de celular, operações por telefone e correspondentes bancários (casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercado e outros estabelecimentos comerciais credenciados pelas instituições financeiras). 

Reivindicações 
Além do reajuste de quase 15%, os bancários cobram o pagamento de três salários mais R$ 8,3 mil em participação nos lucros e resultados, bem como a fixação do salário mínimo da categoria em R$ 3,9 mil.

A Fenaban alega que sua proposta – entre os 6,5% de reajuste salarial e o abono de R$ 3 mil – equivale a um aumento de remuneração da ordem de 15% em algumas faixas salariais. A entidade diz ainda que está oferecendo aos trabalhadores aumento no vale alimentação, para R$ 523,48 mensais, e no vale refeição, que chegaria a R$ 694,54 por mês. “Esses e outros benefícios pagos aos bancários estão entre os mais altos do mercado”, diz a federação dos bancos.