Quem não retirar o dinheiro até a data estipulada, perderá o benefício (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/PIS)

O prazo, que inicialmente acabaria em 29 de junho, foi prorrogado até 28 de dezembro pelo Condefat

De acordo com o Ministério do Trabalho (MT), 1,85 milhão de trabalhadores, que recebem até dois salários mínimos, ainda não sacaram o abono salarial de 2016. O prazo, que inicialmente acabaria em 29 de junho, foi prorrogado até 28 de dezembro pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Condefat). 

Segundo o órgão, os beneficiários ainda não resgataram R$ 1,36 bilhão. Quem não retirar o dinheiro até a data estipulada, perderá o benefício. O abono salarial fica pelo menos dois anos disponível para saque. Depois desse prazo, o dinheiro retorna ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e o empregado perde direito ao benefício.

Quem tem direito?

Tem direito ao abono salarial ano-base 2016 quem estava inscrito no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos, trabalhou com carteira assinada pelo menos 30 dias em 2016, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.

O trabalhador também precisa ter os dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais ( Rais) para receber o abono salarial. O montante destinado a cada trabalhador depende do tempo de trabalho formal em 2016. O valor começa em 1/12 do salário mínimo para quem trabalhou por apenas 30 dias, aumentando a cada mês trabalhado até atingir, em 12 meses, o salário mínimo cheio (R$ 954).