A reforma tributária no Brasil deverá ser o principal assunto em pauta no Congresso Nacional nas próximas semanas, após o fim do recesso branco. A expectativa é de que a comissão especial da Câmara dos Deputados, que analisa a reforma tributária, faça uma série de reuniões entre agosto e setembro para votar o texto que deve ir ao plenário em meados de outubro. 

Reforma tributária: o que muda 

De autoria do deputado Baleia Rossi (MDB/SP), o texto da reforma tributária chamada PEC 45/19 – já aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJC), mas que ainda poderá receber modificações, acaba com três tributos federais, um estadual e um municipal. São eles:

  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) – federal;
  • Programa de Integração Social (PIS) – federal;
  • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) – federal;
  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (Cofins) – estadual;
  • Imposto Sobre Serviços (ISS) – municipal. 

A PEC 45/19 prevê a substituição de todos os impostos acima por dois novos impostos:

  1. Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), de competência de municípios, estados e União;
  2. outro imposto, sobre bens e serviços específicos, esse de competência apenas federal.

Reforma tributária no Brasil deverá impulsionar economia

A atualização tributária brasileira é amplamente defendida por vários setores da sociedade que defende que, assim reforma da previdência, a reforma tributária irá impulsionar a retomada do crescimento econômico no país. O ministro da Economia, Paulo Guedes, ressaltou nesta quinta-feira (1º), durante palestra no Rio Grande do Sul, que a revisão do sistema tributário é uma das prioridades do governo para o segundo semestre de 2019. 

Todos os imposto que deverão ser cortados na reforma tributária incidem sobre o consumo e, por isso, a simplificação e diminuição da carga tributária deverão impactar diretamente o consumidor final.