Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o salário médio dos trabalhadores brasileiros está estagnado desde 2014. O estudo foi divulgado nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Salário médio está estagnado desde 2014

Em números já corrigidos pela inflação, o rendimento médio mensal subiu de R$ 2.259 no primeiro trimestre de 2018, para R$ 2.291 no mesmo período de 2019. O ganho real foi de 1,41%.

(Arte: R7)

No mês de fevereiro, a estimativa era de que o salário mínimo necessário para custear todas as despesas de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 4.052,65. O valor nominal mais alto desde 1994, início da série histórica.

Morador arca com as despesas de parentes

Em meio ao desemprego, que atinge 13,4 milhões de brasileiros, fica ainda mais difícil manter as contas domésticas em dia. Um morador da casa acaba arcando com as despesas dos demais parentes.

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que o salário médio de demissão de trabalhadores em março era de R$ 1.706,37. Por outro lado, o salário de admissão no mesmo mês era de R$ 1.571,58 — diferença de 8,6%.

Despesas básicas estão mais caras

A conta de luz subiu em média 14,86% nos últimos 12 meses encerrados em março, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A inflação é para quem ganha até cinco salários mínimos.

O transporte público urbano acumula alta de 7,1% no período. Além disso, os alimentos básicos como feijão  e frango estão mais caros.

O feijão carioca subiu 135,32% em 12 meses; a carne de frango em pedaços acumula alta de 14,03%; e a ave inteira, 8,65%. As frutas em geral ficaram 17,31%, enquanto tomate e cebola subiram cerca de 29%.

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