
Ao todo, 70% das agências bancárias estão fechadas no Paraná, diz federação. Mais de 15 mil trabalhadores aderiram ao movimento no estado
Após mais uma rodada de negociações, realizada em São Paulo nesta terça-feira (13), os bancários de todo o país continuam em greve por tempo indeterminado. Em todo o Paraná, 70% das agências bancárias estão fechadas, segundo a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (FETEC-CUT-PR). São mais de 15 mil trabalhadores paralisados em 735 agências. A paralisação da categoria começou na terça-feira (6).

A proposta inclui um reajuste de 7% nos salários, mais abono de R$ 3.300 e a reposição da inflação de 9,57%. A negociação desta tarde foi suspensa e pode ser retomada na quarta-feira (14). Veja alternativa para pagar as contas.
“Nós estamos cobrando a continuidade das negociações e queremos nova proposta”, disse Elias Jordão, presidente do sindicato de Curitiba, que participou da reunião.
Em Curitiba e região, 54% da categoria aderiu à paralisação. Segundo o sindicato, 315 agências bancárias, seis financeiras e oito centros administrativos permaneceram fechadas nesta terça. Mais de 9,8 mil bancários cruzaram os braços na região da capital paranaense.
Paraná
Apucarana e região: 30
Arapoti e região: 33
Campo Mourão e região: 32
Cornélio Procópio e região: 36
Curitiba e região: 321
Guarapuava e região: 52
Londrina e região: 105
Paranavaí e região: 46
Toledo e região: 22
Umuarama e região: 58
Brasil
Em todo o país, 1.531 agências e 48 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas. O número representa 48,97% de todas as agências do país.
Reivindicações
Entre as principais reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação; participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.